Na prática, isso significa que a comunidade vai ter mais voz nas decisões sobre obras, melhorias e ações nos bairros. Os vereadores, que estão todos os dias em contato com os moradores, poderão encaminhar emendas com base nas demandas que vêm da própria população, promovendo mais participação popular no desenvolvimento da cidade.
De acordo com o projeto, 2% da receita corrente líquida do município será destinada às chamadas emendas parlamentares, que serão divididas igualmente entre os vereadores. Cada um poderá indicar investimentos em áreas como saúde, infraestrutura, educação, esporte, entre outras.
O vereador Juba, que apoiou a proposta desde o início, destacou a importância da medida:
“A população precisa ser ouvida. São os moradores que vivem o dia a dia e sabem onde estão os problemas do bairro. E é através dos vereadores que isso vai acontecer. Com esse projeto, a comunidade ganha mais voz para apontar o que é prioridade, e nós, vereadores, vamos continuar ouvindo e lutando para que essas melhorias saiam do papel.”
A vereadora Josi Moura também celebrou a aprovação:
“Hoje demos um passo importante para fortalecer a atuação do Legislativo em nossa cidade. Aprovamos o projeto de emenda impositiva, que garante aos vereadores mais autonomia para indicar onde os recursos públicos devem ser aplicados. Isso representa mais responsabilidade, mais compromisso com as necessidades da população e um elo mais direto entre o povo e a execução das políticas públicas. Como vereadora, vejo esse avanço como um marco na construção de uma gestão mais participativa, transparente e eficiente.'
O vereador Primo do Hortênsia comentou a proposta, destacando o valor da escuta popular:
“Quando ouvimos o povo e podemos, juntos, decidir o que será melhor para cada bairro, Itupeva só tem a ganhar. Esse projeto fortalece a participação da comunidade e garante investimentos onde realmente fazem diferença.”
Já o vereador Joel Maranhão reforçou que a medida representa um avanço para a democracia local:
“Estamos dando à população a chance de participar mais diretamente das decisões da cidade. O orçamento impositivo vai permitir que as necessidades reais dos bairros sejam atendidas com mais agilidade e respeito.”
A proposta ainda precisa ser votada em segundo turno para ser aprovada em definitivo, conforme exige a Lei Orgânica. Se confirmada, a nova regra entra em vigor já em 2026.
Com isso, Itupeva dá um passo rumo à construção de uma gestão mais participativa, próxima da realidade de cada bairro e das pessoas que vivem nele